A história de empreendedorismo da Jenasla Pinto começou em 2021, durante a pandemia, quando deixou seu antigo emprego como servidora pública e decidiu empreender na área da culinária. “Eu queria muito empreender, e todos me diziam para fazer uma feijoada, porque a minha era excelente. Comecei, então, com delivery durante a semana e, depois, saí de casa, aluguei um imóvel apenas para trabalhar com o delivery”, comenta. Assim nasceu a Casa do Feijão (@casadofeijaoac), empreendimento que conquistou o paladar dos acreanos.
Jenasla conta que teve o apoio do Sebrae durante o processo de crescimento do seu negócio, e que os cursos e capacitações oferecidos pela instituição foram essenciais para seu desenvolvimento, especialmente durante a pandemia. “Desde o começo, o Sebrae nos ajudou muito, com cursos sobre gestão financeira, atendimento ao cliente, planejamento financeiro e marketing. Na época da pandemia, tínhamos muitos cursos online com os consultores, por videochamada, e recebemos sempre esse apoio”, relata ela.
Devido o aumento dos pedidos, ela passou a trabalhar também aos fins de semana. O crescimento da demanda gerou novas oportunidades e, aos poucos, a microempresária conseguiu lucro suficiente para abrir seu próprio espaço. “Os clientes me pediam um local para comer. Então, consegui juntar algumas mesas e recebi meus primeiros clientes no salão. Um tempo depois, surgiu a oportunidade de alugar um espaço maior, que é onde estou agora”, completa Jenasla.
Com o crescimento do restaurante, Jenasla também deixou de ser MEI (Microempreendedor Individual) e se tornou ME (Microempresa), o que lhe permitiu participar do Programa ALI (Agente Local de Inovação), um projeto do Sebrae voltado para empresas de pequeno porte (ME e EPP), no qual o negócio recebe a visita de um Agente de Inovação. “O Projeto ALI foi fundamental, porque o Agente me ajudou a pensar e planejar o futuro do meu negócio, a identificar erros a serem corrigidos, a definir prioridades e a ser mais produtiva”, afirma.
A analista do Sebrae e gestora do Projeto ALI, Valéria Rossi, explica que o programa foi criado para apoiar as empresas a aumentar sua produtividade e melhorar sua competitividade. “A participação no programa exige um perfil diferenciado das empresas, com engajamento e interesse do empresário e sua equipe em disponibilizar tempo para receber o Agente, que lhe dará todo o suporte para que, por meio de metodologias voltadas para inovação e solução de problemas, aprenda a priorizar questões e executar ações para impulsionar o crescimento e alcançar os objetivos da empresa”, explica a analista.
Projeto ALI
No Projeto ALI, o empreendedor tem a oportunidade de receber acompanhamento personalizado de um Agente Local de Inovação, que realiza um diagnóstico para avaliar o grau de inovação da empresa e propõe ações para apoiar a implementação de processos inovadores. Confira todos os cursos e demais informações sobre o programa através do site: sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/agentelocaldeinovacao
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*Estagiária sob supervisão de Tamiris Barcellos