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Fórum “Agricultura em Debate: Por que plantar cacau” reúne cerca de 250 participantes

Fortalecimento da cadeia produtiva do cacau é uma das prioridades no projeto de Bioeconomia do Sebrae
Por Anna Souza
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Abordando os principais desafios e oportunidades da cadeia produtiva do cacau no estado do Acre, o Sebrae e a Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) reuniram cerca de 250 participantes durante o fórum “Agricultura em debate: Por que plantar cacau?”, nesta quarta-feira (17), em Rio Branco.

A criação de estratégias para fortalecer as cadeias produtivas no Acre foi tema principal do debate, subsidiando decisões dos setores público e privado, visando identificar os investimentos necessários para consolidar a cadeia cacaueira.

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Acre e da Federação da Agricultura do Acre (FAEAC), Assuero Veronez, destaca que o Acre tem vocação para expandir a produtividade do cacau. “Temos produtos com potencial para alcançar o mercado mundial e para isso precisamos agregar valor ao cacau e melhorar a renda do produtor rural. As parcerias são importantes, e as instituições têm que estar inseridas nesse processo para que o desenvolvimento aconteça.”

Presidente do CDE do Sebrae, Assuero Veronez.

“Das dez origens de cacau no mundo, nós somos uma, é uma cadeia que com certeza, vem muito forte. Estamos fazendo esse debate para ouvir o produtor e a produtora, buscar as informações que precisamos, porque sem eles nós não vamos avançar. Na minha avaliação, a cultura do cacau vai despontar muito no estado, porque nós somos um centro de origem, então tem tudo para dar certo”, declarou o secretário de Agricultura, José Luiz Tchê.

Diversos temas de relevância foram abordados durante o seminário, como: Estratégias de desenvolvimento da cacauilcultura no Acre; Desafios econômicos, sociais e ambientais da cacauicultura amazônica; cenários e oportunidades de negócios na cadeia produtiva do cacau, entre outros.

Para o diretor técnico do Sebrae, Kleber Campos, as cadeias produtivas da região devem ser trabalhadas de forma diferenciada.

“Nós temos muito ativo florestal da nossa Amazônia, então temos que visar mercados diferenciados, que possam pagar mais pelos produtos. A cadeia do cacau está como prioritária em nosso projeto de Bioeconomia, que prevê um fortalecimento da governança e a partir daí vem vários aspectos de negócios, não só dos produtores, mas das empresas que estejam envolvidas nessas cadeias”.

O evento contou com a participação de produtores, empreendedores, cooperativas, técnicos e estudantes. Contou ainda com os parceiros Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Governo do Estado do Pará, Embrapa, Senar, Funtac e Sistema OCB/AC.