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Sebrae e Seagri promovem Capacitação em Mapeamento e Rastreamento de Castanhais na RESEX Chico Mendes

A capacitação reúne gestores e técnicos do Acre e Rondônia, além de produtores e extrativistas da reserva
Por Gabrielly Martins
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Buscando consolidar a criação da Marca Coletiva da Castanha-do-Brasil, da Reserva Extrativista Chico Mendes (Resex Chico Mendes) – a primeira do estado do Acre -, o Sebrae e a Secretaria de Estado de Agricultura promoveram a Capacitação em Mapeamento de Castanhais, juntamente com a Cooperativa dos Extrativistas do Acre (Cooperacre), Embrapa Rondônia e Ecoporé Rondônia, de 12 a 15 de agosto, em Xapuri.

Com mentorias e participação das principais lideranças das cooperativas extrativistas da Resex Chico Mendes, o Sebrae reuniu representantes de seis cooperativas e técnicos das instituições, promovendo aulas teóricas e práticas de campo focadas no desenvolvimento das técnicas de mapeamento e rastreabilidade presencial e via satélite, por meio de tecnologias.

A metodologia aplicada na capacitação permite que os extrativistas e demais profissionais envolvidos na cadeia produtiva da Castanha-do-Brasil tenham dimensão do tamanho e densidade dos castanhais da Resex Chico Mendes, além da produtividade das castanheiras.

Para o gestor de Bioeconomia do Sebrae no Acre, Francinei Santos, o projeto da Marca Coletiva da Castanha-do-Brasil é de extrema importância no processo de agregação de valor do produto e é um elemento fortalecedor.

“Essa cadeia produtiva é o maior segmento de exportação extrativista não-madeireiro do Acre e, quando desenvolvemos uma marca coletiva, isso mais que agrega valor, gera uma força comercial coletiva e internacional, ou seja, gera um produto diferenciado”, disse o gestor.

Além do foco produtivo e comercial, a capacitação possibilita uma melhoria na qualidade de vida dos extrativistas. “Após a capacitação e implementação das técnicas adquiridas, os extrativistas podem sair de casa sem trilhar na floresta de forma aleatória, porque de agora em diante eles já poderão ter esse mapeamento definido, com a informação de onde tem o maior número de castanheiras e, principalmente, a previsão quantidade de frutos para a colheita. Melhora a produtividade e a rentabilidade, mas sobretudo, a vida dos extrativistas”, destaca Francinei Santos.

O engenheiro agrônomo da Seagri, Diogo Sobreira, destaca que a capacitação possibilita que os extrativistas tenham maior conhecimento sobre a produção. “Com esse conhecimento, eles podem fazer planejamentos, elaborar estratégias de logística e os habilita a propor garantias de financiamento. O plano é que a Seagri, junto ao Sebrae, Embrapa e cooperativas envolvidas, possam fortalecer a rastreabilidade da Castanha-do-Brasil da Resex”, afirma.

Com o avanço das tecnologias e modernização da agricultura, a rastreabilidade se torna um requisito essencial ao ser uma ferramenta que auxilia na comprovação de origem e da qualidade do fruto. Com a técnica, os produtores têm acesso detalhado a todo processo produtivo, acompanhando desde o trabalho no campo até o consumidor final.

A produtora e gerente da Cooperativa dos Produtores Agroextrativistas Santa Fé, Natália Lima, reconhece o impacto positivo proporcionado pela capacitação. “Esse conhecimento leva o produtor a conhecer sua área, seus castanhais, ajuda a identificar o nível das castanheiras pequenas e das que já estão produzindo, além de levar o domínio sobre a estimativa de produção durante a safra

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